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ETF de Ethereum da BlackRock chega ao Brasil

by Tatjana
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ETF de Ethereum da BlackRock chega ao Brasil via BDR, em parceria com a B3

Negociações começam quarta-feira (28) para todos os investidores

A BlackRock levou seu ETF de Ethereum, o iShares Ethereum Trust (ETHA), para o Brasil por meio de um Brazilian Depositary Receipt (BDR), seguindo o mesmo caminho que fez com o ETF de Bitcoin (IBIT39).

A partir de quarta-feira (28), o ativo estará disponível para negociação por investidores de varejo e institucionais na B3, sob o ticker ETHA39.

O BDR do ETF da BlackRock deve estrear com preço entre R$ 40 e R$ 50, a depender das condições de mercado, o que corresponde a um terço do valor do ativo original que lastreará o recibo.

A taxa de administração será a mesma cobrada lá fora, de 0,25% ao ano.

Durante o primeiro ano de negociação, ou até que o ETF americano atinja US$ 2,5 bilhões em ativos sob gestão (AUM), a taxa cobrada terá desconto de 50% (0,12%), segundo a gestora.

Cristiano Castro, diretor da BlackRock no Brasil, afirmou que o lançamento do fundo tem como objetivo atender à demanda dos investidores por produtos atrelados ao mercado de criptomoedas.

Para Castro, o sucesso do iShares Bitcoin Trust (IBIT39) é a prova dessa demanda.

“O [IBIT] é o ETF que mais cresceu na história em um período de três meses. Isso mostra que havia uma demanda reprimida pelo produto. A estratégia da BlackRock é suprir essa demanda e facilitar o acesso do investidor a esses produtos digitais dentro do mercado de capitais”, disse Castro no evento de lançamento do ETHA39.

O ETF original, iShares Ethereum Trust, foi lançado em junho de 2024 pela BlackRock nos Estados Unidos e é o fundo mais líquido para a criptomoeda. Segundo a Morningstar, o ETF está próximo de atingir US$ 1 bilhão em captações líquidas.

Investidores de Varejo e Institucionais

A BlackRock afirma que 80% do volume negociado tanto no ETF de Bitcoin quanto no de Ethereum é de investidores de varejo e que ainda deve demorar um pouco para que se veja um volume maior de aportes de investidores institucionais.

No Brasil, as criptomoedas somam R$ 5,5 bilhões em patrimônio em fundos, com 180 mil investidores, segundo dados de Felipe Gonçalves, superintendente de Produtos de Renda Fixa e Câmbio da B3.

Gonçalves afirma que o volume médio diário negociado é de R$ 50 milhões.

BDR vs. ETFs locais

O ETHA39 será o 15º ETF de criptomoedas negociado na B3. Embora nos Estados Unidos somente neste ano tenha sido permitida a negociação desse tipo de ativo, no Brasil esses fundos já existem há alguns anos, inclusive com opções multiactivos — exposição a diferentes criptomoedas dentro de um mesmo ETF.

Para Castro, isso não diminui, necessariamente, o interesse pelo produto da BlackRock. Segundo o executivo, o principal atrativo do produto é a chancela da gestora.

“É como se fosse um selo de qualidade da BlackRock. Muitas vezes, o investidor já conhece os nossos fundos, entende como funciona a nossa governança e se sente mais confortável em ter exposição a um ativo pouco conhecido”, afirma Castro.

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