A capitalização de mercado do Bitcoin atingiu cerca de US$ 1,9 trilhão em 2024, o que colocou a capitalização de mercado do Bitcoin acima da capitalização de mercado da prata, de US$ 1,6 trilhão. A rede Bitcoin liquidou US$ 19 trilhões em transações em 2024, o que reverteu dois anos de atividade reduzida. Essa retomada no volume de transações do Bitcoin, que já atingiu um pico de quase US$ 47 trilhões durante o mercado altista de 2021, sinalizou um novo crescimento para a adoção do Bitcoin. Pierre Rochard, vice-presidente de pesquisa da Riot Platforms, observou como essa mudança mostrou que o Bitcoin é uma reserva de valor e um meio de troca. Muitos analistas também notaram o impacto do evento de halving do Bitcoin em 2024 no preço do BTC, uma vez que subiu para cerca de US$ 108.000 antes do final do ano. Um novo fundo negociado em bolsa (ETF) de BTC nos Estados Unidos aumentou o otimismo do investidor.
Os traders continuaram acompanhando o aumento no hashrate, que atingiu uma alta histórica de 1.000 exahashes por segundo (EH/s) em 3 de janeiro de 2024. Os observadores que estudam a rede Bitcoin atribuem esse salto ao hardware avançado de mineração. Embora o hashrate tenha se estabilizado em torno de 775 EH/s posteriormente, dados da CryptoQuant sugeriram que a mineração de Bitcoin permaneceu forte. Essa força da rede gerou debates sobre o domínio da mineração entre pools de mineração sediados nos EUA e pools de mineração sediados na China. De acordo com o TheMinerMag, a Foundry USA e o MARA Pool produziram juntos mais de 38,5% dos blocos minerados em 2024. Apesar dessa participação significativa dos pools de mineração sediados nos EUA, os pools de mineração sediados na China ainda comandavam a maior parte do hashrate global. Alguns mineradores ocultam sua localização com redes privadas virtuais (VPNs), o que torna difícil determinar a verdadeira distribuição do poder de mineração em todo o mundo. Os operadores de pool de mineração nos EUA ou na China também dependem de fontes externas para seu poder de computação, complicando ainda mais os dados sobre quem detém o verdadeiro domínio. Muitos entusiastas se perguntam como as redes privadas virtuais (VPNs) influenciam os dados de geolocalização dos mineradores de Bitcoin e suspeitam que o número real permaneça desconhecido.
Os eventos de 2024 também incluíram debates regulatórios. A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) enfrentou questionamentos sobre sua postura em relação aos serviços relacionados a criptomoedas para bancos, especialmente depois que o diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, divulgou cartas não redigidas. Essas cartas, às vezes chamadas de “cartas de pausa”, sugeriam que as autoridades recomendavam interromper ou evitar algumas ofertas de criptomoedas. As instruções internas da FDIC, vinculadas à Operação Chokepoint 2.0, levaram os bancos à cautela. Os bancos favoráveis às criptomoedas, que já sentiam a pressão de um suposto limite de depósito de 15%, recorreram à Lei de Liberdade de Informação (FOIA) para obter esclarecimentos. O pedido de FOIA da Coinbase solicitou que a FDIC explicasse certos movimentos que pareciam limitar o acesso aos serviços bancários para empresas de criptomoedas. A FDIC respondeu afirmando que nunca havia dito oficialmente a seus supervisores para proibir as ofertas básicas de BTC, embora as cartas compartilhadas por Paul Grewal pareçam indicar um tom diferente. Martin Gruenberg, presidente do FDIC, afirmou que a agência não está bloqueando o acesso das empresas de criptomoedas aos bancos, mas impõe atenção de supervisão quando os bancos se envolvem com criptomoedas.
A gestão de riscos dos serviços bancários ganhou destaque porque muitos reguladores acreditam que os bancos devem proteger os depositantes da volatilidade das criptomoedas. Isso coloca os bancos favoráveis às criptomoedas em uma posição difícil, já que muitos deles atendem a clientes que desejam usar transações básicas de BTC. A questão de como a rede Bitcoin liquidou US$ 19 trilhões em transações em 2024 ressoa com os reguladores que desejam ver canais estáveis para grandes transferências. Enquanto isso, a Operação Chokepoint 2.0 e seu efeito sobre os serviços bancários de criptomoedas levantaram preocupações sobre a livre concorrência de mercado. Alguns legisladores insistiram que as agências estavam pressionando injustamente os bancos. Os documentos de Grewal apontavam para rascunhos de cartas, que a FDIC supostamente usou como modelos para supervisores. Essas cartas podem ter dito aos bancos para evitar ou pausar qualquer contato direto com empreendimentos de criptomoedas. Os bancos que tentaram oferecer serviços normais de Bitcoin ficaram inseguros sobre como seguir em frente.
À medida que a temporada eleitoral se aproximava, o presidente eleito Donald Trump sinalizou que revisaria os regulamentos de criptomoedas em seu primeiro dia no cargo. Muitos no setor de criptomoedas esperam novas orientações sobre serviços bancários para criptomoedas, embora o governo do presidente anterior, Joe Biden, tenha adotado uma visão mais rígida sobre ativos digitais. Algumas pessoas viram esses movimentos como parte da Operação Chokepoint 2.0. Outros acreditavam que era uma resposta ao risco potencial de permitir que qualquer limite de depósito em bancos favoráveis às criptomoedas crescesse sem controle. Pessoas que possuem Bitcoin ou administram pools de mineração de Bitcoin nos Estados Unidos se perguntam como o impacto potencial do presidente eleito Donald Trump na regulamentação de criptomoedas dos EUA moldará a indústria. Eles também acompanham de perto o papel do FDIC, esperando maior transparência por parte das autoridades.
Essas questões levaram a comunidade a observar quaisquer rascunhos de cartas atualizados dos reguladores. Eles também querem mais respostas sobre por que o FDIC está pedindo aos bancos que interrompam as ofertas básicas de BTC. A solicitação de FOIA da Coinbase para cartas não redigidas do FDIC forneceu vislumbres de como as agências se comunicam com os supervisores bancários. No entanto, muitos detalhes permanecem ocultos. O FDIC diz que quer proteger o sistema bancário, enquanto os apoiadores das criptomoedas temem que esses movimentos prejudiquem a concorrência. Os traders que viram a capitalização de mercado do Bitcoin ultrapassar a capitalização de mercado da prata em 2024 acreditam que o ativo digital atingiu um novo marco. Muitos também se lembram do forte aumento no preço do BTC que se seguiu ao evento de redução pela metade e permanecem otimistas sobre ganhos futuros. Os analistas continuam analisando o hashrate de Bitcoin mais alto de todos os tempos, de 1.000 EH/s, e como esse número influencia a psicologia do mercado.
Ao longo dos anos, a capacidade do Bitcoin de liquidar grandes somas o tornou um candidato ao armazenamento de riqueza global. A questão agora é se os reguladores criarão regras claras que orientem os bancos ou se estabelecerão limites rígidos. A adoção de criptomoedas continua a se espalhar, com mais usuários, mineradores e investidores ingressando na rede a cada dia. Muitos permanecem confiantes de que o Bitcoin oferece uma rara combinação de segurança, transparência pública e resiliência, mesmo enquanto os governos em todo o mundo debatem seu lugar nas finanças tradicionais. Os dados de 2024 e 2025 mostram que o Bitcoin ainda detém poder como reserva de valor e meio de troca, mesmo quando os reguladores questionam sua presença no sistema bancário tradicional. Essa confiança tranquila alimenta o interesse contínuo em novos desenvolvimentos, como o papel dos pools de mineração sediados nos EUA e o efeito dos limites de depósito em bancos favoráveis às criptomoedas. Os observadores continuam rastreando essas mudanças, observando que o futuro do Bitcoin provavelmente dependerá do crescimento tecnológico, regulamentações claras e da energia que os mineradores despejam no sistema.